domingo, 26 de fevereiro de 2012

Jonny Miller Será Sherlock Holmes em Projeto da CBS.


Dexter 1002 Jonny Miller Será Sherlock Holmes em Projeto da CBS
Algum tempo depois de sua marcante passagem por Dexter, Jonny Miller está à caminho de uma nova produção. O ator vai interpretar Sherlock Holmes em Elementary, novo projeto da CBS.
Ainda sem garantia de que será mesmo produzida, a série pretende narrar uma versão moderna dos casos investigados pelo mítico personagem de Conan Doyle, sendo ambientada em Nova Iorque. Sem muitos detalhes sobre como o protagonista será conduzido na nova trama, Miller se junta ao elenco em meio a inúmeras críticas em relação à britânica Sherlock, grande sucesso protagonizado por Benedict Cumberbach, com a qual está sendo inevitavelmente comparada.
No entanto, apesar da resistência de parte do público, uma coincidência entre as escalações dos enredos pode fazer alguma diferença. Jonny e Benedict atuaram juntos em uma peça há algum tempo, dividindo o papel de Frankstein no teatro.  Na tevê, ainda é cedo para saber se vão conseguir conviver pacificamente interpretando o mesmo personagem, ainda que em séries diferentes.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Quem é Sherlock Holmes? - 1. O Fenômeno Sherlock Holmes.


Sherlock Holmes, criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle, apareceu pela primeira vez na história "Um Estudo em Vermelho", editada pela revista Beeton's Christmas Annual no Natal de 1887 e, desde então, tem fascinado muita gente, sendo o personagem da literatura mundial que recebeu o maior número de adaptações, estudos e especulações. Doyle acabou por criar um personagem que apaixonou em pouco tempo o mundo inteiro. Leitores juvenis, adultos e velhos de todos os idiomas adquiriram o vício de Holmes, transformando esta figura de ficção numa espécie de psicotrópico, que vem funcionando para as multidões há mais de cem anos.

São milhares as pessoas que, durante anos e anos, acreditaram embevecidamente que Sherlock Holmes existia em carne e osso e morava numa rua de Londres (Baker Street), assim como também de carne e osso seria o Doutor Watson, associado de Holmes, cronista de grande parte dos casos nos quais o Detetive Mestre atuou. O caso é único na história: a criatura Holmes engoliu o criador Doyle. O imaginário Sherlock Holmes é a ficção mais famosa em todos os continentes, superando, certamente, os outros dois de maior renome universal: Robinson Crusoé e Dom Quixote.

O total fascínio de Sherlock Holmes sobre os leitores ainda não obteve de nenhum psicólogo uma interpretação satisfatória. Acredita o poeta contemporâneo Wystan Auden, que o encanto fabuloso de Holmes sobre as imaginações se deva ao fato de que o detetive viveu (ou vive) em estado de graça: é, antes de tudo, um gênio e, em segundo lugar, um gênio dotado de curiosidade científica.

Sherlock Holmes é o que se costuma chamar hoje de uma inteligência eletrônica. Seu cérebro funciona como um mecanismo de alta sofisticação que houvesse sido programado para decifrar crimes. Fora do campo criminal, a capacidade mental de Sherlock é comum e, em muitos aspectos, deficiente, sem penetração. Fora de sua especialidade, o nosso herói é, como na figuração convencional dos gênios, um homem desamparado. Por outro lado, quando não se ocupa de um caso, Sherlock Holmes cai em estados depressivos que ele só consegue aliviar com a injeção de estupefacientes. Essa incurável tendência à depressão psíquica deve ser também mais um atrativo moderno, e ao mesmo tempo romântico, da personalidade do detetive de Regent's Park. A alma de Beethoven ou de Byron, a par do que produziram estes dois, em música e poesia, deflagrou a imaginação de todo um século. Fenômeno muito parecido ocorreu e ocorre com a alma de Sherlock Holmes no século vinte.

Os fatos são contundentes. O povo tomou conta de Holmes. Chegou a crer na sua existência. Nenhum personagem de ficção tem no mundo mais vasta bibliografia, com toda uma gama de estudos, dos mais ingênuos aos mais eruditos. Ninguém, fictício ou real, foi alvo de tantas representações teatrais, cinematográficas, em histórias em quadrinhos, em palavras cruzadas, em seriados de televisão etc. Ninguém multiplicou um gênero (conto e romance policial) em proporções de tiragens tão astronômicas. Basta lembrar-se que, sem Sherlock Holmes, é incerto imaginar a penetração fora do comum de Agatha Christie; sem esquecer que nos Estados Unidos, onde a literatura policial se transformou em imensa indústria de consumo, o ponto de partida está nas aventuras de Sherlock Holmes, e não em algumas narrativas de Edgar Alan Poe. Este não inflamou o povão americano; o outro, sim. Os sherlockianos existiram desde a primeira hora; e continuam surgindo no fluir das gerações. Holmes não tem propriamente leitores, tem devotos espalhados por todos os países, sem limites precisos de classe social e de cultura.

Por todos esses motivos, e por outros que poderiam entrar nessa lista, Sherlock Holmes é, repetimos, a ficção mais famosa de todo o mundo. Elementar, meu caro Watson!

Fonte: O Cão dos Baskervilles, Conan Doyle, Ediouro. Por Paulo Mendes Campos (Adaptado)



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

União da Ilha leva a capital britânica para o sambódromo.



No desfile em que homenageou Londres, a escola de samba União da Ilha, no Rio, pinçou um pouco de tudo do presente e do passado da capital britânica.
Amy Winehouse e Freddie Mercury sambavam, ambos alados, sobre o piano de Elton John, à frente de um carrossel com estátuas de britânicos ilustres como Lady Di, Winston Churchill, os Beatles e Graham Bell (este dentro de uma cabine telefônica vermelha).
Na Marquês de Sapucaí, o percurso pela versão carioca da cultura inglesa foi o mais perto que muitos componentes da escola já chegaram da Inglaterra.
Embora reconheça ícones como o Big Ben e os guardas do Palácio de Buckingham, o zelador Jader Henrique Silva Luiz, de 32 anos, nunca esteve na cidade.
'Estou achando o máximo. Queria estar em Londres para andar num táxi destes', disse ele na concentração, logo antes do desfile.
Jader 'vestia' um táxi pretinho como os modelos tradicionais da cidade, pendurado a seu corpo por suspensórios e com os faróis apontando para frente. Tirou fotos de si com a fantasia para levar para Londres na primeira oportunidade.
'Vou mostrar para os taxistas lá e contar que já desfilei dentro de um táxi deles aqui na Marquês de Sapucaí', disse Jader logo antes de entrar na avenida, fazendo o táxi 'andar' com um rebolado especial, ensaiado para a coreografia.
Duas ilhas
Batizado de 'De Londres ao Rio: Era uma vez uma... Ilha', o enredo da escola de samba da Ilha do Governador procura estabelecer conexões com outra ilha, a Inglaterra, em função dos Jogos de 2012, em Londres, e de 2016, no Rio.
O samba mistura as duas culturas em versos como 'Vou botar molho inglês na feijoada/ Misturar chá com cachaça', ou 'Batuquei meu samba com... Rock'n'roll'.
'Só faltou a Rainha Elizabeth participar desta festa maravilhosa', disse o professor Luiz Mello, de 51 anos, que desfila no Sambódromo há 20 anos e desta vez estava vestido de Charles Chaplin.
O carnavalesco Alex de Souza, de quem partiu a iniciativa de fazer a homenagem a Londres, criou fantasias elaboradas um ano depois que um incêndio, poucos dias antes do desfile, destruiu suas criações, levando a uma apresentação mais simples, com roupas feitas na última hora.
Ao contrário de muitos desfiles que são patrocinados por cidades, Estados ou entidades, a assessoria de imprensa da União da Ilha informa que a escola não contou com patrocínio do governo inglês, nem da prefeitura do Rio.
Sherlock Holmes e Guerreiros celtas
Londres estava à vista em alas compostas por múltiplos Sherlock Holmes (sendo apunhalados pelas costas por Jack, o Estripador), Frankensteins, Merlins, Sargeant Peppers, cavaleiros das cruzadas, índios, guerreiros celtas e personagens em traje de baile.
No 'Baile dos Capuletos', em referência a uma das famílias rivais da história de Romeu e Julieta, o retrato de Shakespeare estava estampado nas saias armadas das moças.
Havia ainda pessoas vestindo flores, xícaras, cartas de baralho e coelhos, compondo o colorido mundo de Alice no País das Maravilhas. A personagem foi encarnada por Letícia Spiller.
'Estou no próprio país das maravilhas que é o nosso carnaval', disse a atriz logo antes de começar o desfile.
'Estou muito honrada de estar vivendo um personagem universal, atemporal.'
Já o coelho eternamente atrasado da história de Lewis Carroll foi representado por uma legião de crianças, como Miguel Lopes, de 10 anos. Ele não conhece Londres, mas disse estar feliz por poder levar a fantasia para casa ('vou poder usar na festa à fantasia da escola') e por ver a Letícia Spiller de perto.
'Legal, né? Eu nunca vi uma pessoa famosa', ressaltou, apontando ainda ser a primeira vez que estava desfilando - e dando uma entrevista.
Ligação olímpica
Houve quem achasse graça em tanta mistura. A arquiteta Cristina Wakamatsu, do Paraná, que mora há cinco anos em Dubai e tem clientes ingleses, se surpreendeu ao ver que sua fantasia vinha com um coala no braço esquerdo e um urso panda no direito.
'Estamos representando a Oceania', explica.
Jacqueline Oliveira, de 32 anos, veio de Tocantins para o Rio para desfilar em uma escola e escolheu a União da Ilha por ter gostado da fantasia de Sherlock Holmes e por ter achado interessante a ligação com a Olimpíada.
'Acho que já vai dando uma aquecida (para a Olimpíada) e fazendo um marketing bom para o Rio', diz a promotora de justiça.
A conexão com o Rio e com os Jogos de 2016 encerraram o desfile. Nas últimas alas, os componentes usavam fantasias com os anéis-símbolo dos jogos e levantavam bandeiras de diferentes países.
O último carro, com bonecos nas cores olímpicas, quase emperrou na hora de entrar na avenida. Mas, empurrado por muitas mãos, pegou embalo e fechou, com sucesso, a conexão Rio-Londres.

Mais dois atores para PASSION, próximo thriller de De Palma.


Dominic CooperDominic Cooper (Capitão América: O Primeiro Vingador) e Karoline Herfurth (O Leitor) estarão em Passion, próximo longa de Brian De Palma (Dália Negra), de acordo com o site alemão MediaBiz.
O filme é um remake do thriller francês Love Crime, e trará Rachel McAdams (Meia-Noite em Paris) e Noomi Rapace (Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras) como protagonistas na história de uma jovem executiva que se torna uma assassina quando sua superior rouba uma de suas ideias.
Karoline HerfurthNão foi divulgado quem Cooper irá interpretar. Já o site IMDb credita o papel de Dani, originalmente interpretado por Guillaume Marquet, à Herfurth (portanto, supõe-se que foi feita uma adaptação para o personagem agora ser vivido por uma mulher).
De Palma, que está longe das telas desde 2007 comGuerra Sem Cortes, também planeja outro remake para realizar em breve: o longa Heat, adaptação deEncurralado em Las Vegas, que deve trazer Jason Statham (Os Especialistas) como protagonista e produtor.
Cooper estará em breve em Sete Dias com Marilyn, que estreia em 23 de março, e Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, que chega aos cinemas no dia 3 de agosto, além de ter seu nome atrelado em outros cinco projetos.
As filmagens de Passion começam no mês que vem, em Berlim.

Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras.



Para os fãs da série de livros do inigualável Sir Arthur Conan Doyle, ambos os Sherlock Holmes estrelados por Robert Downey Jr. podem soar como destoantes. Acontece que ambas as obras cinematográficas pecam em não serem adaptações diretas das histórias do detetive inglês e o resultado disso é um roteiro muito menos complexo que o conteúdo original. Sendo assim, Sherlock Holmes surge como mais um excelente entretenimento, repleto de detalhes e artifícios que, se não compensam o script pouco inteligente, pelo menos fazem valer (e muito) o ingresso pago.

Downey Jr. incorpora Holmes com tanta naturalidade quanto encarna aquele super-herói da Marvel e, certamente, isso se deve ao seu talento que, tal como uma bebida de boa safra, torna-se melhor ainda com o tempo. O ator lida com a personalidade excêntrica de Holmes sem problema algum e, com muita naturalidade, explora e expõe todos os humores necessários para se fazer compreender a confusa mente do mais famoso morador da Backer Street. E é possível dizer o mesmo do mais sensato, porém não menos conflitante, Watson, interpretado por Jude Law.

A dama da vez é Madam Simza (Noomi Repace), que equilibra a testosterona no lugar da Irene Adler (Rachel McAdams), que, nesse segundo filme, teve sua sagacidade diminuída e acaba vítima de uma tola fatalidade. As outras duas novidades são Stephen Fry (como o irmão mais velho de Sherlock, Mycroft Holmes) e Jared Harris (como o maior inimigo do protagonista, Professor James Moriarty). Embora o primeiro fique bastante aquém das expectativas (pois em diversos momentos o misterioso irmão não parece ser mais astuto que o caçula, como deveria ser), é o segundo que realmente não corresponde às perspectivas. 

Embora Harris seja um excelente ator, a carapaça de vilão parece não ter se ajustado tão bem a ele e aquele que deveria ser superior a Holmes, deixou a impressão de ser igual (no máximo) ou inferior. Mas a culpa não é toda do ator, que certamente deu o melhor de si. A direção não foi capaz de dar a Moriarty a pompa e o mistério que merecia. Ele nos é mostrado, ei-lo e só.

Guy Ritchie conduz o filme num ritmo perfeito e equilibrado auxiliado pela montagem excelente. O drama, a comicidade, a ação, a tensão e, claro, o slowmotion (marca do diretor) tem, cada qual, a devida dose, fazendo com o que o filme não se torne maçante ou excessivo por sobrecarregar o espectador com apenas um aspecto. E tudo isso embalado por uma trilha adequada que não se sobressai, mas que também não é imperceptível, ajudando a introduzir o espectador na ilusão da imagem.

Se comparado ao filme anterior, a sequência pode ser tida como muito mais sensata. Enquanto naquele tentaram igualar a complexidade da trama à complexidade dos mistérios dos livros e o resultado não foi dos melhores, nesse optaram por uma narrativa mais simples e objetiva, impedindo que o casal de roteiristas Michele e Kieran Mulroney acabassem tropeçando nos próprios pés. Cabe aqui um destaque para a última cena em que o Professor Moriarty aparece: um belíssimo diálogo (uma disputa de egos) envolvendo um jogo de xadrez que vale pelo filme inteiro.

Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras é ousado em suas ideias, belo em seu visual, instigante em seu ritmo. É um filme que merece ser visto, mesmo pelos apreciadores mais herméticos dos livros, pois, mesmo não sendo fiel, é uma diversão e uma experiência cinematográfica de muito bom gosto, ainda que embalada pela contemporaneidade demasiado técnica.


Fonte: http://cinema10.com.br/criticas/sherlock-holmes-2-o-jogo-de-sombras-3

:: Destaque na Telona :: Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras é o filme em cartaz no Cine Brasil.



Sucesso de público e crítica, Sherlock Holmes 2 é o destaque do final de semana em Araxá. Vale a pena conferir...

Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente do pedaço... até agora. Existe um novo e maior gênio do crime - Professor Moriarty (Jared Harris) - e ele não apenas é igual a Holmes intelectuamente, mas sua capacidade para o mal, aliada a uma completa falta de consciência, podem realmente dar-lhe uma vantagem sobre o famoso detetive. 


Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato – um assassinato que é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior e muito mais portentoso, desenhado pelo professor Moriarty.



Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube subterrâneo, onde ele e seu irmão, Mycroft Holmes (Stephen Fry) estão brindando a última noite de solteiro do Dr. Watson. É lá que Holmes encontra Sim (Noomi Rapace), uma cartomante cigana, que vê mais do que diz e cujo o envolvimento inconsciente no assassinato do príncipe faz com que ela seja o próximo alvo do assassino. Holmes consegue salvar sua vida e ela, com relutância, concorda em ajudá-lo em troca.



A investigação torna-se cada vez mais perigosa a medida que leva Holmes, Watson e Sim através do continente, da Inglaterra para a França, depois para a Alemanha e, finalmente, para a Suíça. Mas o astuto Moriarty está sempre um passo à frente e constrói uma teia de morte e destruição - tudo parte de um plano maior que, se bem sucedido, irá mudar o curso da história. Vale a pena conferir... 


Fonte: http://www.jornalaraxa.com.br/noticias/?SESSION=noticias&PAGE=noticia&ID=2644

Sherlock Holmes: A Game Of Shadows.