quinta-feira, 22 de março de 2012

Sherlock Holmes virou ficção científica.


Editora Globo
Os fatos: se o blockbuster de 2009 surpreendeu por apresentar Robert Downey Jr. cercado de gadgets vitorianos, a sequência Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras (estreia 13/1) coloca o detetive inglês para salvar o mundo de uma ameaça muito à frente de seu tempo. Nossa tese: nos filmes de Guy Ritchie, Holmes virou herói do subgênero steampunk.

Explicamos: esse nicho de ficção ganhou corpo nos anos 1980, pegando carona no nome do ciberpunk, com o “steam” (vapor), uma referência à revolução industrial. Mas, enquanto o ciberpunk tem uma visão pessimista do futuro, o steampunk revê o passado com otimismo. E, como ocorre nessas realidades fictícias, explora as tecnologias da época ao máximo: tudo que poderia existir, existe.

A comunidade que curte um futuro do pretérito aguarda a vez do clockpunk (tecnologia da Renascença), atompunk (anos 60) e do dieselpunk (entreguerras), para citar alguns. 

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